"As acusações de que o governo chinês participou de qualquer cyberataque, seja direta ou indiretamente, são sem fundamento e têm como objetivo denegrir a China. Rejeitamos firmemente" estas acusações, disse à Xinhua um porta-voz do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação.
A declaração de Pequim foi uma resposta aos recentes comentários da Casa Branca, afirmando que o presidente americano, Barack Obama, estava "preocupado" com a polêmica entre Pequim e o Google, que se queixou de ataques virtuais a contas de e-mail chinesas, ameaçando deixar o país.
"A política da China em relação à internet é transparante e coerente", indicou o porta-voz chinês, afirmando que seu país é "a principal vítima" dos piratas que operam na rede.
Os esforços de Pequim para controlar a troca de informações na internet são legítimos e não deveriam sofrer "interferências injustificáveis", declarou outro porta-voz do governo chinês, expressando-se em nome do Conselho de Estado e também citado pela Xinhua.
Este porta-voz destacou que as autoridades têm o direito de regular os conteúdos "prejudiciais", e que esta política nada tem a ver com as "restrições à liberdade na internet".
Todos os países "enfrentam condições e realidades diferentes", o que requer uma regulamentação diferente da rede, alegou o porta-voz.
Por fim, concluiu que, se por um lado a China está disposta a dialogar com outros países sobre a utilização da internet, por outro se opõe a "qualquer questionamento das leis chinesas" e a qualquer ingerência sobre seus assuntos internos.
AFP
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